
Jair Bolsonaro – Foto: Carolina Antunes/PR
O relatório final da Polícia Federal incluirá no inquérito do golpe que há indícios suficientes de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sabia do plano para matar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2022.
Segundo o jornal O Globo, Bolsonaro acabou deixando “digital” e o documento final conseguirá sustentar que ele soube das articulações para assassinar o ministro e os dois candidatos eleitos. Ao todo, cerca de 30 pessoas deverão ser indiciados pela PF no inquérito.
Uma operação da Polícia Federal deflagrada na terça-feira (19), prendeu quatro militares e um policial federal suspeitos de planejar um golpe de Estado em 2022. O plano incluía matar o então presidente eleito Lula, o vice eleito, Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, que na época também presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O relatório da PF que trata sobre o plano para matar Lula, Alckmin e Moraes afirma que o documento com o planejamento, batizado de “Punhal verde amarelo”, foi impresso no Palácio do Planalto pelo então número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general Mario Fernandes.
