
por Letícia Lima
A orla do Recife será um grande parque linear até 2025. Pelo menos esse é o projeto da Prefeitura, que está investindo R$ 112 milhões com recursos próprios para requalificar os 11 quilômetros de extensão do litoral recifense.
O prefeito João Campos apresentou, nesta quinta-feira (28), os detalhes do Projeto Orla Parque, que prevê a criação de centralidades, melhorias na segurança e iluminação, construção de novos banheiros, além de reforma de toda a estrutura física do calçadão e aumento da área verde.
A primeira etapa foi concluída em março deste ano, quando foram entregues os últimos dos 60 quiosques completamente reformados.
“Nossa orla sempre foi muito conhecida como Orla de Boa Viagem e sempre foi colocada como um ativo do turismo, do esporte, da convivência. E enxergamos como isso é importante, sobretudo na cadeia produtiva do turismo. Nossa tarefa é fazer com que cada vez mais pessoas venham para o Recife, investir na nossa cidade e impactar em nossa economia. Precisamos construir uma cidade que faça grandes entregas e que se consolide em áreas estratégicas. Quase 70% dos recifenses afirmam que a orla do Recife é a principal área de lazer da cidade. Isso significa que, se fizermos uma requalificação, estamos contemplando quase toda a população. Estudamos muito, priorizamos esse projeto e vamos construir um espaço democrático, conectando Pina, Brasília Teimosa e Boa Viagem com um novo padrão de qualidade construtiva e muita qualidade para os nossos recifenses”, afirmou João Campos.
O Projeto Orla Parque tem como objetivo requalificar toda a orla da capital pernambucana, integrando Boa Viagem e Pina à Brasília Teimosa, totalizando 11 quilômetros de extensão. A entrega das obras será feita por etapas, até 2025.
Mais cedo, o secretário de Turismo e Lazer, Antônio Coelho, falou com o blog sobre o projeto.
“Um investimento muito expressivo de mais de R$ 110 milhões de reais que movimentará a economia não só no bairro, mas de toda a cidade gerando 400 empregos direitos e mil empregos indiretos. Trata-se de um legado urbanístico que vai incentivar a diversidade de usos primários na cidade, vai deixar a orla com um perfil mais heterogêneo, não só de caráter residencial mas também comercial e para o lazer, deixando nossa orla mais viva, mais dinâmica e mais recifense”, contou o secretário.
“Hoje só temos 49% da orla sendo utilizada, nosso objetivo é mudar isso para que os recifenses realmente aproveitem todos os 11 km. Então, a obra tem um conceito de um parque linear para que seja democrático e utilizado por todos. Não estamos reinventando nada, mas sim centralizando todos os locais que serão requalificados”, afirmou Cinthia Mello, Secretária do Gabinete de Projetos Especiais.
