As presidências municipal e estadual do PSOL, que representam o setor majoritário do partido, defendem uma frente de esquerda em Olinda. Essa tática de união foi sinalizada há algumas semanas, quando a presidência do partido reuniu-se com o pré-candidato do PT, Vinicius Castello.
“Até o momento não houve deliberação oficial sobre a tática eleitoral do PSOL para Olinda. O que temos é um tumulto do campo minoritário. Eles já fizeram isso em 2020 quando lançaram Junior Lenine à prefeitura de Olinda. O setor majoritário do partido defende a união da esquerda em torno do nome do companheiro Vinicius Castello, do PT. E vamos trabalhar para que o partido não fique isolado nessa conjuntura municipal difícil. Queremos contribuir ativamente na reconstrução da cidade”, disse Márcia Vieira, presidenta do Diretório Municipal do partido na cidade.
Samuel Herculano, presidente do Diretório Estadual do PSOL, afirmou que a prioridade do partido em Olinda é a formação de uma frente de esquerda para a reconstrução da cidade. “Acreditamos que Vinicius Castello reúne as melhores condições para representar o projeto que defendemos para Olinda. Precisamos ter responsabilidade com a nossa cidade, que está passando por um momento crítico e vai precisar de muitos esforços para sua reconstrução. Será um desastre para Olinda ter duas candidaturas de direita no segundo turno”, defendeu.
O PSOL tem se dedicado a combater a extrema direita e os governos que estão, na avaliação do partido, sendo extremamente maléficos para a população local. Em Jaboatão dos Guararapes, por exemplo, o partido deliberou pelo apoio a Elias Gomes, do Partido dos Trabalhadores.
