PSDB SE PREPARA PARA CONSTRUIR UMA CHAPA DE CANDIDATOS A VEREADOR PARA AS ELEIÇÕES DE 2016 EM SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE

  É sempre assim, quando se aproxima o período que estipula o prazo para filiação daqueles que pretendem serem candidatos a vereador, a movimentação nos bastidores se acentua bastante, principalmente no sentido de procurar o melhor partido e coligação para sair candidato. Enquanto a LEI que hoje se encontra em tramitação no Congresso Nacional e que pretende extinguir o sistema de coligações para cargos proporcionais não é aprovada, o atual sistema eleitoral continuará vigorando e permitirá que um candidato mesmo que não esteja entre os mais votados, seja eleito caso a coligação ao qual ele pertence atinja o cociente eleitoral. E é visando este tipo de estratégia que vários pré-candidatos a vereador, sejam suplentes ou até mesmo marinheiros de primeira viagem, estão se prendendo, pois procurarão se unir para compor as chamadas chapinhas com vista a competir com pessoas de potencial eleitoral similar e assim se eleger com uma quantidade de votos inferior a que seria necessária se estivesse em uma chapa, por exemplo, que tenham vereadores de mandado competindo ou outros candidatos com potencial de voto elevado. Para se ter uma ideia do que eu estou falando, na eleição de 2008, os candidatos a vereador Dudeca (307 votos) e Josias Inácio (260 votos), foram beneficiados pela formação de uma chapinha do PSDB, inclusive na mesma eleição os candidatos Deu do Abreu (394 votos) e Júnior da Madeira (365 votos), mesmo obtendo uma votação superior a deles, não obtiveram êxito por estarem em uma coligação de candidatos mais robustos. Já na eleição de 2012 o feito voltou a se repetir, desta vez com uma coligação em que o PHS era o principal partido, beneficiando assim a eleição de Dilson Lins (245 votos) e Mauro da Guarda (213 votos), e da mesma forma outros candidatos com uma quantidade superior de votos não lograram sucesso neste pleito, como é o caso de Walter Farias ( 324 votos) e Júlio Veras ( 297 votos). Ao longo das semanas tenho recebido dezenas de ligações de pré-candidatos, que querem saber se realmente o atual sistema que permite coligações para cargos proporcionais irá valer para as eleições de 2016, visto que no Senado Federal já foi aprovado um Projeto que extingui este sistema e que a proposta já foi encaminhada para a Câmara Federal, onde segundo alguns insistem em acreditar, poderá fazer com que esta LEI seja aprovada. No entanto, resisto em acreditar que tal medida seja aprovada pela Câmara. É também o que diz o renomado jornalista do Jornal O GLOBO, Ilimar Franco, em seu Blog Panorama Político: Pois bem, torcendo para que o atual sistema continue, vários pré-candidatos já estão se reunindo com o simples objetivo de construir uma chapinha pelo PSDB em busca de encontrar o caminho mais curto para alcançar a cadeira de vereador. Quem está a frente dessas articulações, no município, é o amigo Samy Félix, que tem o aval do deputado Federal Daniel Coelho para fazer tais movimentações. Escrito por Wellington Ribeiro

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É sempre assim, quando se aproxima o período que estipula o prazo para filiação daqueles que pretendem serem candidatos a vereador, a movimentação nos bastidores se acentua bastante, principalmente no sentido de procurar o melhor partido e coligação para sair candidato.

Enquanto a LEI que hoje se encontra em tramitação no Congresso Nacional e que pretende extinguir o sistema de coligações para cargos proporcionais não é aprovada, o atual sistema eleitoral continuará vigorando e permitirá que um candidato mesmo que não esteja entre os mais votados, seja eleito caso a coligação ao qual ele pertence atinja o cociente eleitoral. E é visando este tipo de estratégia que vários pré-candidatos a vereador, sejam suplentes ou até mesmo marinheiros de primeira viagem, estão se prendendo, pois procurarão se unir para compor as chamadas chapinhas com vista a competir com pessoas de potencial eleitoral similar e assim se eleger com uma quantidade de votos inferior a que seria necessária se estivesse em uma chapa, por exemplo, que tenham vereadores de mandado competindo ou outros candidatos com potencial de voto elevado.

Para se ter uma ideia do que eu estou falando, na eleição de 2008, os candidatos a vereador Dudeca (307 votos) e Josias Inácio (260 votos), foram beneficiados pela formação de uma chapinha do PSDB, inclusive na mesma eleição os candidatos Deu do Abreu (394 votos) e Júnior da Madeira (365 votos), mesmo obtendo uma votação superior a deles, não obtiveram êxito por estarem em uma coligação de candidatos mais robustos. Já na eleição de 2012 o feito voltou a se repetir, desta vez com uma coligação em que o PHS era o principal partido, beneficiando assim a eleição de Dilson Lins (245 votos) e Mauro da Guarda (213 votos), e da mesma forma outros candidatos com uma quantidade superior de votos não lograram sucesso neste pleito, como é o caso de Walter Farias ( 324 votos) e Júlio Veras ( 297 votos).

Ao longo das semanas tenho recebido dezenas de ligações de pré-candidatos, que querem saber se realmente o atual sistema que permite coligações para cargos proporcionais irá valer para as eleições de 2016, visto que no Senado Federal já foi aprovado um Projeto que extingui este sistema e que a proposta já foi encaminhada para a Câmara Federal, onde segundo alguns insistem em acreditar, poderá fazer com que esta LEI seja aprovada. No entanto, resisto em acreditar que tal medida seja aprovada pela Câmara. É também o que diz o renomado jornalista do Jornal O GLOBO, Ilimar Franco, em seu Blog Panorama Político:

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Pois bem, torcendo para que o atual sistema continue, vários pré-candidatos já estão se reunindo com o simples objetivo de construir uma chapinha pelo PSDB em busca de encontrar o caminho mais curto para alcançar a cadeira de vereador. Quem está a frente dessas articulações, no município, é o amigo Samy Félix, que tem o aval do deputado Federal Daniel Coelho para fazer tais movimentações.

Escrito por Wellington Ribeiro

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