Radar Político (14/09) – Vereadores do Recife se preparam para disputar eleições em 2018

De olho na oportunidade de dar um salto na carreira política alguns vereadores recifenses se preparam para encarar as urnas no próximo ano. Embora poucos admitam publicamente, a conta que já está sendo feita coloca ao menos 10 nomes na disputa, dentre os quais 4 se movimentam de maneira mais ativa, enquanto que os demais aguardam uma definição mais clara quanto a reforma política para colocar o bloco na rua. Entre os que apresentam com certeza de disputa estão Marília Arraes (PT), que trabalha para disputar o Governo do Estado, além dos vereadores Davi Muniz (PEN), Marco Aurélio (PRTB) e Aline Mariano (PMDB), todos dispostos a conquistar uma cadeira na ALEPE. Para isto, já estão correndo atrás de ampliar os redutos eleitorais intensificando visitas em outros municípios com o objetivo de se cacifar para a disputa. Já os vereadores Rinaldo Júnior (PRB), Ricardo Cruz (PPS), Aderaldo Pinto (PSB), Gilberto Alves (PSD), Jairo Brito (PT) e Ivan Moraes (Psol) são apontados entre aqueles que estão em standy by, aguardando apenas algumas definições. O que tem motivado os vereadoresé o histórico que aponta a ascensão de alguns colegas à Assembleia Legislativa, principal alvo dos que se propõem a disputar no próximo ano. Na eleição de 2014, por exemplo, tiveram êxito ao buscar alçar voo mais alto os então vereadores André Ferreira (PSC) e Priscila Krause (DEM), onde conquistaram uma cadeira na ALEPE com 74 mil e quase 48 mil votos, respectivamente. Naquela mesma eleição o então vereador Raul Jungmann (PPS) disputou uma cadeira para a Câmara Federal, alcançou quase 37 mil votos e chegou a assumir o mandato como suplente, situação também vivenciada por Jadeval de Lima, que com pouco mais de 17 mil votos acabou assumindo no início deste ano a titularidade da vaga deixada por professor Lupércio, atual prefeito de Olinda. Além de Priscila, Jandeval, André Ferreira e Gustavo Negromonte, não faltam na Assembleia Legislativa exemplos de parlamentares que iniciaram a sua carreira política na Casa de José Mariano. Francismar Pontes (PSB), Eriberto Medeiros (PTC), Waldemar Borges (PSB), Sílvio Costa Filho (PRB) e Isaltino Nascimento (PSB) são alguns deles. Dando as caras – Para quem até as vésperas do Congresso Estadual do partido esquivou-se de polêmicas e evitou entrar em problemas na busca de ser reconduzido à presidência regional do PSB, Sileno Guedes (imagem) agora quebra o silêncio e se une a tropa em defesa do Governo Paulo Câmara. Nesta semana ele bateu forte no ministro Fernando Bezerra Filho, ainda filiado ao PSB, chegando a sugerir que ele tenha a dignidade de arrumar as gavetas e sair do partido. União entre PT e PSB – Enquanto que o prefeito Geraldo Júlio, uma das maiores lideranças do PSB em Pernambuco, já considera a possibilidade do seu partido e o PT firmarem uma aliança em 2018, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) considera a possibilidade desta união um “escárnio”. Silvão condena - Apesar de não pertencer aos quadros do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) tem autoridade para opinar sobre o assunto, uma vez que fez parte da tropa de choque da presidente Dilma na época do impeachment enquanto que o PSB votava fechado para o afastamento dela. “É preciso ir para cima do PSB. Eu me ponho à disposição para construirmos um movimento que impeça a concretização dessa coligação bizarra”, defendeu Sílvio. Recuo 1 – O advogado Antônio Campos (Podemos, imagem) dá sinais de que não pretende encarar mais uma disputa para a Câmara Federal. Agora, o filho da ministra Ana Arraes se coloca como opção para concorrer ao Senado. Uma das desculpas utilizadas por ele seria a possibilidade de abrir um palanque no Estado para a candidatura do presidenciável Álvaro Dias, do seu partido. Recuo 2 – Outra desculpa usada por Antônio Campos é o fato de não querer rivalizar com a candidatura do sobrinho, João Campos (PSB), candidato a deputado federal. O abandono do projeto por parte do irmão de Eduardo Campos está sendo visto no meio político como um recuo estratégico para não se submeter a mais uma derrota nas urnas, já que uma eleição para a Câmara Federal exigiria dele uma quantidade de votos muito além de sua realidade. Termômetro 1– Um dos indicadores que provam que parte do meio político não aposta muito na reeleição do governador Paulo Câmara é o fato de que nenhuma liderança da Frente Popular tem demonstrado interesse em disputar uma das duas vagas ao Senado. Termômetro 2 - Nomes como André de Paula (PSD) e Sebastião Oliveira (PR), lideranças de expressão dentro de sua coalizão de forças, sequer se movimentam neste sentido. Jarbas Vasconcelos por sua vez, antes mesmo da briga com Fernando Bezerra pelo comando do PMDB já dava mostras de que arquivou o projeto de retornar à Câmara Alta. Entre os melhores 1 - Pesquisa encomendada recentemente por uma liderança política da Oposição para avaliar o cenário político no Estado apontou o prefeito de Palmares, Altair Júnior (PMDB, imagem), no hall daqueles que possuem um governo com grande aprovação. Miguel Coelho, de Petrolina, também figura na seleta lista. Visita - Está programada para amanhã (15/09) a ida do vice-governador Raul Henry e do deputado federal Jarbas Vasconcelos ao município de Palmares. A dupla concederá entrevistas a emissoras de rádios locais e aproveitará a ocasião também para reiterar o apoio à gestão do prefeito palmarense. Mergulhada - Campeão de votos para deputado federal em 2014, quando alcançou 283 mil votos, e presidente estadual do Partido Progressista, Eduardo da Fonte (PP) tem preferido se manter bem distante dos holofotes políticos. Embora tenha dado uma mergulhada, o parlamentar é considerado uma importante peça no tabuleiro do xadrez político no Estado. Escrito por Wellington Ribeiro *Quer participar da coluna diária do Blog Ponto de Vista? Envie notícias da sua região para o nosso contato de whatshapp: (81) 99521-6544 (TIM) ou ligue para 97310-1317 (Claro). Se preferir, envie o assunto para o E-mail: [email protected]

Vereadores do RecifeDe olho na oportunidade de dar um salto na carreira política alguns vereadores recifenses se preparam para encarar as urnas no próximo ano. Embora poucos admitam publicamente, a conta que já está sendo feita coloca ao menos 10 nomes na disputa, dentre os quais 4 se movimentam de maneira mais ativa, enquanto que os demais aguardam uma definição mais clara quanto a reforma política para colocar o bloco na rua.

Entre os que apresentam com certeza de disputa estão Marília Arraes (PT), que trabalha para disputar o Governo do Estado, além dos vereadores Davi Muniz (PEN), Marco Aurélio (PRTB) e Aline Mariano (PMDB), todos dispostos a conquistar uma cadeira na ALEPE. Para isto, já estão correndo atrás de ampliar os redutos eleitorais intensificando visitas em outros municípios com o objetivo de se cacifar para a disputa.

Já os vereadores Rinaldo Júnior (PRB), Ricardo Cruz (PPS), Aderaldo Pinto (PSB), Gilberto Alves (PSD), Jairo Brito (PT) e Ivan Moraes (Psol) são apontados entre aqueles que estão em standy by, aguardando apenas algumas definições.

O que tem motivado os vereadoresé o histórico que aponta a ascensão de alguns colegas à Assembleia Legislativa, principal alvo dos que se propõem a disputar no próximo ano. Na eleição de 2014, por exemplo, tiveram êxito ao buscar alçar voo mais alto os então vereadores André Ferreira (PSC) e Priscila Krause (DEM), onde conquistaram uma cadeira na ALEPE com 74 mil e quase 48 mil votos, respectivamente.

Naquela mesma eleição o então vereador Raul Jungmann (PPS) disputou uma cadeira para a Câmara Federal, alcançou quase 37 mil votos e chegou a assumir o mandato como suplente, situação também vivenciada por Jadeval de Lima, que com pouco mais de 17 mil votos acabou assumindo no início deste ano a titularidade da vaga deixada por professor Lupércio, atual prefeito de Olinda.

Além de Priscila, Jandeval, André Ferreira e Gustavo Negromonte, não faltam na Assembleia Legislativa exemplos de parlamentares que iniciaram a sua carreira política na Casa de José Mariano. Francismar Pontes (PSB), Eriberto Medeiros (PTC), Waldemar Borges (PSB), Sílvio Costa Filho (PRB) e Isaltino Nascimento (PSB) são alguns deles.

Dando as caras – Para quem até as vésperas do Congresso Estadual do partido esquivou-se de polêmicas e evitou entrar em problemas na busca de ser reconduzido à presidência regional do PSB, Sileno Guedes (imagem) agora quebra o silêncio e se une a tropa em defesa do Governo Paulo Câmara. Nesta semana ele bateu forte no ministro Fernando Bezerra Filho, ainda filiado ao PSB, chegando a sugerir que ele tenha a dignidade de arrumar as gavetas e sair do partido.

União entre PT e PSB – Enquanto que o prefeito Geraldo Júlio, uma das maiores lideranças do PSB em Pernambuco, já considera a possibilidade do seu partido e o PT firmarem uma aliança em 2018, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) considera a possibilidade desta união um “escárnio”.

Silvão condena – Apesar de não pertencer aos quadros do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal Sílvio Costa (Avante) tem autoridade para opinar sobre o assunto, uma vez que fez parte da tropa de choque da presidente Dilma na época do impeachment enquanto que o PSB votava fechado para o afastamento dela. “É preciso ir para cima do PSB. Eu me ponho à disposição para construirmos um movimento que impeça a concretização dessa coligação bizarra”, defendeu Sílvio.

Recuo 1 – O advogado Antônio Campos (Podemos, imagem) dá sinais de que não pretende encarar mais uma disputa para a Câmara Federal. Agora, o filho da ministra Ana Arraes se coloca como opção para concorrer ao Senado. Uma das desculpas utilizadas por ele seria a possibilidade de abrir um palanque no Estado para a candidatura do presidenciável Álvaro Dias, do seu partido.

Recuo 2 – Outra desculpa usada por Antônio Campos é o fato de não querer rivalizar com a candidatura do sobrinho, João Campos (PSB), candidato a deputado federal. O abandono do projeto por parte do irmão de Eduardo Campos está sendo visto no meio político como um recuo estratégico para não se submeter a mais uma derrota nas urnas, já que uma eleição para a Câmara Federal exigiria dele uma quantidade de votos muito além de sua realidade.

Termômetro 1– Um dos indicadores que provam que parte do meio político não aposta muito na reeleição do governador Paulo Câmara é o fato de que nenhuma liderança da Frente Popular tem demonstrado interesse em disputar uma das duas vagas ao Senado.

Termômetro 2 – Nomes como André de Paula (PSD) e Sebastião Oliveira (PR), lideranças de expressão dentro de sua coalizão de forças, sequer se movimentam neste sentido. Jarbas Vasconcelos por sua vez, antes mesmo da briga com Fernando Bezerra pelo comando do PMDB já dava mostras de que arquivou o projeto de retornar à Câmara Alta.

Altair JúniorEntre os melhores 1 – Pesquisa encomendada recentemente por uma liderança política da Oposição para avaliar o cenário político no Estado apontou o prefeito de Palmares, Altair Júnior (PMDB, imagem), no hall daqueles que possuem um governo com grande aprovação. Miguel Coelho, de Petrolina, também figura na seleta lista.

Visita – Está programada para amanhã (15/09) a ida do vice-governador Raul Henry e do deputado federal Jarbas Vasconcelos ao município de Palmares. A dupla concederá entrevistas a emissoras de rádios locais e aproveitará a ocasião também para reiterar o apoio à gestão do prefeito palmarense.

Mergulhada – Campeão de votos para deputado federal em 2014, quando alcançou 283 mil votos, e presidente estadual do Partido Progressista, Eduardo da Fonte (PP) tem preferido se manter bem distante dos holofotes políticos. Embora tenha dado uma mergulhada, o parlamentar é considerado uma importante peça no tabuleiro do xadrez político no Estado.

Wellington Ribeiro – Redator do Blog Ponto de Vista

Wellington Ribeiro – Redator do Blog Ponto de Vista

Escrito por Wellington Ribeiro

*Quer participar da coluna diária do Blog Ponto de Vista? Envie notícias da sua região para o nosso contato de whatshapp: (81) 99521-6544 (TIM) ou ligue para 97310-1317 (Claro). Se preferir, envie o assunto para o E-mail: [email protected]

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