O Recife registrou o maior saldo do ano na criação de postos de trabalho com carteira assinada, se posicionando na liderança do Nordeste nesse indicador. Foram 4.378 postos de trabalho formal, superando o melhor resultado anterior (em agosto foram 2.497). Com esse resultado, a capital pernambucana atingiu 14.848 novas vagas criadas nos nove primeiros meses deste ano.
Já foram criados 71.075 empregos com carteira assinada desde janeiro de 2021, início da gestão de João Campos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa segunda-feira (30).
“O Recife planejou e vem executando investimentos públicos importantes na cidade e o nosso esforço tem se voltado para fazer com que o setor privado também participe desse movimento. Então tudo que a gente busca para simplificar, desburocratizar e mostrar as oportunidades de investir na cidade tem garantido às empresas um ambiente seguro para realizar aportes e, consequentemente, formalizar empregos. É mais um mês que a gente supera o número de empregos com carteira assinada na cidade e que consolida a nossa posição como a melhor cidade para se fazer negócios do Nordeste”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Joana Portela Florêncio.
Os números do mês são o resultado de 19.037 admissões e 14.659 desligamentos. Os setores de Serviços (2.654) e Comércio (1.131) foram os maiores responsáveis pelo resultado positivo do Recife em setembro, com a abertura de 3.785 das novas vagas na cidade.
Isto representa mais de 85% dos empregos gerados na capital pernambucana em setembro, reflexo da abertura de novos empreendimentos, como redes de supermercados, e da contratação temporária para as vendas de fim de ano. Todos os outros três setores tiveram saldo positivo no mês passado: Indústria (323), Construção (206) e Agropecuária (64).
Das 4.378 vagas criadas em setembro, 57,38% foram ocupadas por homens (2.512) e 42,62% por mulheres (1.866). Por grau de instrução, as maiores contratações foram de trabalhadores com ensino médio completo: 3.486. Já em relação a idade, a faixa etária com maior número de carteiras assinadas foi a entre 18 a 24 anos: 1.714.