Com aproximação das festas juninas, deputado alerta para relação de fogos de artifício com doenças respiratórias
Fumaça, fogos de artifício e chuvas. O deputado Romero Albuquerque chama atenção para a relação desses três fatores comuns no mês de junho com o aumento das doenças respiratórias no período. O parlamentar destaca que a exposição a esses fatores pode desencadear uma série de complicações alérgicas e levar pessoas às emergências hospitalares, deixando-as expostas também ao Covid-19, e por isso faz um apelo para que a população deixe os fogos de artifício de lado nas comemorações das festas juninas deste ano.
“Desde o último ano, tenho articulado a adaptação dos fogos de artifício à nossa realidade. Ano após ano, a queima de fogos prejudica e mata muitas pessoas e animais, por causa de seu barulho. Crianças, idosos, animais e pessoas com deficiência são imensamente vulneráveis a esses riscos, mesmo que, para muitos, os artifícios tenham um valor simbólico, belo, divertido”, o parlamentar comenta.
Para o período junino, o deputado argumenta que não queimar fogos ou fogueiras pode ser uma medida de contenção do novo coronavírus. “É de conhecimento de todos que a fumaça irrita as vias respiratórias. O meu apelo é por empatia. Imagine o sofrimento de uma pessoa asmática, por exemplo. Se ela entrar em crise, precisará ir ao hospital e poderá ser contaminada com o vírus, podendo chegar a óbito”, diz.
Romero também lembra que a fumaça pode irritar olhos, nariz, boca, sufocando principalmente idosos e quem já tem doença pulmonar, e diz que o risco das chuvas está na aglomeração de pessoas em locais fechados.
“A nossa tradição é maravilhosa! Comer o milho assado, ver as crianças brincando com fogos de artifício, sentir o calor da fogueira, mas agora vivemos um momento de repensar sobre tudo isso. O melhor a fazer é se colocar no lugar do outro”, orienta.
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