Romero faz alerta para relação da fumaça das festas juninas com doenças respiratórias

Com aproximação das festas juninas, deputado alerta para relação de fogos de artifício com doenças respiratórias

Autor do projeto de Lei 565/2019, pelo fim dos fogos com barulho, Romero Albuquerque pede que população deixe os artifícios de lado nas comemorações deste ano

Fumaça, fogos de artifício e chuvas. O deputado Romero Albuquerque chama atenção para a relação desses três fatores comuns no mês de junho com o aumento das doenças respiratórias no período. O parlamentar destaca que a exposição a esses fatores pode desencadear uma série de complicações alérgicas e levar pessoas às emergências hospitalares, deixando-as expostas também ao Covid-19, e por isso faz um apelo para que a população deixe os fogos de artifício de lado nas comemorações das festas juninas deste ano.

“Desde o último ano, tenho articulado a adaptação dos fogos de artifício à nossa realidade. Ano após ano, a queima de fogos prejudica e mata muitas pessoas e animais, por causa de seu barulho. Crianças, idosos, animais e pessoas com deficiência são imensamente vulneráveis a esses riscos, mesmo que, para muitos, os artifícios tenham um valor simbólico, belo, divertido”, o parlamentar comenta.

Para o período junino, o deputado argumenta que não queimar fogos ou fogueiras pode ser uma medida de contenção do novo coronavírus. “É de conhecimento de todos que a fumaça irrita as vias respiratórias. O meu apelo é por empatia. Imagine o sofrimento de uma pessoa asmática, por exemplo. Se ela entrar em crise, precisará ir ao hospital e poderá ser contaminada com o vírus, podendo chegar a óbito”, diz.

Romero também lembra que a fumaça pode irritar olhos, nariz, boca, sufocando principalmente idosos e quem já tem doença pulmonar, e diz que o risco das chuvas está na aglomeração de pessoas em locais fechados.

“A nossa tradição é maravilhosa! Comer o milho assado, ver as crianças brincando com fogos de artifício, sentir o calor da fogueira, mas agora vivemos um momento de repensar sobre tudo isso. O melhor a fazer é se colocar no lugar do outro”, orienta.

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