por Letícia Lima
Mãe da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, que foi brutalmente assassinada dentro de um colégio em Petrolina, em dezembro de 2015, e atual Secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco do governo Raquel Lyra, Lucinha Mota agora é vereadora da cidade sertaneja.
Ela assume o mandato na vaga deixada por Júnior Gás, do Avante, que foi cassado por fraudar a cota de gênero nas eleições municipais de 2020.
O resultado foi divulgado após a 83ª Zona Eleitoral de Petrolina realizar o reprocessamento da totalização dos votos proporcionais das eleições de 2020, com o objetivo de determinar quem ocuparia a vaga deixada por Júnior Gás.
“A justiça foi feita. Em 2020 a gente esperava esse mesmo resultado, mas infelizmente houve uma fraude eleitoral, que não permitiu que o candidato legítimo exercesse sua função na Câmara Legislativa de Petrolina. Hoje, essa correção, de fato, foi realizada. Lutamos três anos na justiça para que isso acontecesse”, disse Lucinha.
Nas eleições de 2020, Lucinha Mota obteve 2.656 votos. Na época, ele concorreu pelo PSOL. Nas eleições de 2022 ela tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco, filiada ao PSDB, partido onde continua.
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A posse de Lucinha Mota deve ser realizada assim que a Câmara de Petrolina for notificada.