Com o tema central “Prerrogativas do Parlamento Estadual”, o segundo dia da 26ª Conferência Nacional da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) dedicou-se a discussões sobre tópicos cruciais para a atividade legislativa na contemporaneidade. Painéis abordaram questões relacionadas à inteligência artificial, mudanças climáticas e educação, contando com a participação de especialistas, deputados e ministros.
A manhã teve início com um painel focado na aplicação de estratégias de marketing digital e ferramentas de inteligência artificial na atividade parlamentar. Tiago Lucena, fundador da Escola de Leads, compartilhou insights para a modernização da atuação legislativa em um cenário de constante evolução. A mesa sobre “Prerrogativas Legislativas” contou com a contribuição do juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Fábio Esteves, e de João Trindade, consultor do Senado Federal, destacando a importância e os desafios enfrentados pelos parlamentos no atual contexto político e jurídico.
O presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) e deputado estadual pernambucano, Diogo Moraes (PSB), enfatizou a relevância dos temas discutidos ao longo do dia. Na perspectiva do parlamentar, as novas tecnologias têm proporcionado o surgimento de plataformas inovadoras no âmbito dos trabalhos legislativos, contribuindo para aprimorar a eficiência das assembleias legislativas. Ele ressaltou a necessidade de intensificar as ações em prol da proteção ambiental e das energias renováveis, além de concentrar esforços em políticas voltadas para a saúde mental, visando prevenir a violência nas escolas.
Diante desse panorama, Moraes também destacou a importância da ampliação das competências das assembleias legislativas, que elaboram legislações adaptadas às diversas realidades do país.
“Temos que dialogar com o Congresso Nacional para reaver competências que nos são negadas. Temos que começar um movimento para que a gente possa, dentro das prerrogativas que são de competência privada das assembleias legislativas, voltar a ter um poder maior sobre a legislação”, defendeu.