Vereador Samuel Salazar luta pela visibilidade do Parkinson no Recife

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O vereador Samuel Salazar (MDB) fez visita técnica à Associação de Parkinson de Pernambuco (ASP-PE), sediada no Parque de Exposição do Cordeiro, no Recife, nesta quarta-feira (9). Na ocasião, o parlamentar se reuniu com a presidente da Associação, Maria José Santos, com a vice-presidente, Sirley Almeida, os voluntários José Bezerra, José Mendonça e Gilberto Oliveira, este último representando também os portadores da doença. O encontro foi para alinhar uma agenda de visibilidade ao Parkinson, no intuito de atrair mais apoio social, diminuir o preconceito e facilitar o diagnóstico.

Dentre as causas solicitadas pela comissão da ASP, a principal é apoio de médicos e voluntários para evitar a progressão rápida da doença.  “Se a gente conseguisse um médico voluntário, ao menos uma vez por semana, já ajudaria. Poderia ser um neurologista ou geriatra do Sistema Único de Saúde (SUS). Temos tentado de tudo, mas não conseguimos”, revelou a presidente. Outro pedido feito pelo grupo, foi o apoio de profissionais voluntários de Educação Física, Fonoaudiologia, Psicologia e Fisioterapia. “Quem tem Parkinson, tem que se mexer. Como é uma doença degenerativa, o complemento da medicação são os exercícios. Se não fizer, trava tudo. A cabeça fica boa, mas o corpo não reage mais. Com exercícios, a tendência é que a doença não evolua tão rapidamente”, explica Maria José Santos.

Sensibilizado com a causa, para além da visibilidade da doença, o vereador almeja construir proposições na Câmara do Recife. “Não é a primeira vez que venho aqui, tenho acompanhado as demandas da Associação desde o início do mandato. É importante trazer a parceria do poder público e o diálogo para compreender o que o recifense precisa. Vim ouvir e conversar com alguns pacientes e o corpo diretivo para construir novas pautas e proposições sobre essa doença que acomete cerca de 200 mil brasileiros e mais de cinco mil pernambucanos”, declarou Samuel Salazar.

De acordo com a vice-presidente, Sirley Almeida, a divulgação da doença é fundamental. “Entendemos que o Parkinson não é conhecido, ele não um objeto de representação social. O que precisamos é divulgar isso para que as pessoas conheçam, saibam que é uma doença que não tem diagnóstico. O médico olha e avalia, mas não existe um exame que confirma. Por falta de conhecimento, as pessoas vêm descobrindo isso muito tarde, o que complica os cuidados”, contou.

A ASP-PE atende cerca de 180 portadores e oferece diariamente um conjunto de serviços que ajudam no desenvolvimento dos associados. O local também conta com tratamentos de saúde, entrega de medicamentos, promoção de encontros e atividades de lazer.

SOBRE O PARKINSON

Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central. Incide mais em pessoas com mais de 50 anos, embora não deixe de se apresentar em pessoas mais jovens. Os sintomas mais comuns são tremor de repouso, lentidão dos movimentos e rigidez muscular. É muito importante que a pessoa com essa doença tenha acompanhamento de um neurologista e de profissionais fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos para atenuar os sintomas da doença.

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